terça-feira, 24 de novembro de 2015

Waterloo lugar onde o passado continua presente

Waterloo é uma cidadezinha que fica 30 Km a sudoeste de Bruxelas, cujo nome ficou famoso por ser o local da última batalha de Napoleão. Hoje em dia ela se tornou um local de turismo, porque mantém viva a memória desse episódio tão importante da história. 
Em 1815, Napoleão que tinha sido exilado em Elba após ser derrotado na Rússia 1 ano antes, fugiu, conseguiu apoio e reiniciou seu sonho de conquista. Foi combatido pelas tropas inglesas lideradas por Arthur Wellesley, o duque de Wellington e pelas tropas prussianas ao longo da fronteira francesa, onde hoje é território belga, culminando com a batalha próxima à cidadezinha de Waterloo em junho desse ano, onde foi definitivamente derrotado e novamente exilado na ilha de Santa Helena.
Eu saí de Bruxelas pela manhã, com chuva, em direção à Waterloo. 

Dia chuvoso o que é péssimo para turistas! 
A cidade é bem pequena, mas com um Centro de Informação Turística grande, com staff bem simpático e atencioso. Foi lá que consegui o mapa abaixo que explica como chegar aos locais e o que podemos visitar.

Mapa explicando o que podemos visitar e como chegar em cada atração
Basicamente temos 3 locais de interesse: o Museu Wellington, que fica na própria cidade, em frente ao Centro de Informações Turísticas; o Memorial a Napoleão e o campo de batalha propriamente dito, chamado Hameau du Lion. 
Foi para o campo de batalha que eu fui. Lá existe o Butte du Lion, um pequeno monte feito com terra do campo de batalha e com uma estátua de leão no alto, animal que simboliza a coragem.
Butte du Lion - se pode subir e ver o panorama lá de cima.
Além dessa colina, pode-se visitar a fazenda que fez parte da batalha, totalmente restaurada para a comemoração do bicentenário da batalha que ocorreu em junho de 1815. Foi uma feliz coincidência decidir visitar esse lugar justamente nesse ano de comemoração dos 200 anos.
A cereja do bolo dessa visita é o Memorial 1815, inaugurado em maio de 2015, também como parte da comemoração do bicentenário. Agora, a visita começa aqui. Mesmo para subir o Butte du Lion, a entrada é pelo Memorial. Aqui temos um museu totalmente interativo, com explicações sobre o contexto histórico, os personagens, muitas peças de época, uma linha do tempo dos acontecimentos, uma coleção de uniformes, tudo, absolutamente tudo em instalações modernas e com muita interatividade. O final da visita tem um filme 3D da batalha, muito bom. O passe para o Memorial e que dá direito às outras atrações custa 19 euros (adulto).
Mostra dos uniformes usados na batalha de Waterloo

Exemplo de uniforme do exército prussiano
Para um dia chuvoso, curtir esse memorial foi uma ótima! Até um vídeo com o som dos tambores de batalha, imagens e minha foto eu montei e recebi depois por e mail. Para quem viaja com crianças e adolescentes é uma boa opção de passeio.
Depois de conhecer o Memorial, almocei num restaurante do local, Le Wellington Cafe, saboreando uma cerveja belga (não era eu que estava dirigindo!), e segui viagem para Luxemburgo.
Essa cerveja era vermelha!

sábado, 21 de novembro de 2015

Pequeno circuito Paris - Bruxelas - Luxemburgo - PARTE 2

Termino aqui de contar sobre a viagem que fiz, começando e terminando em Paris, num total de 6 dias. Já contei sobre Paris, sobre minha passagem por Chantilly, a chegada à Bruxelas, a ida a Bruges. Continuo de onde parei, deixando Bruxelas num dia chuvoso.
Mapa da viagem com o trajeto marcado em azul - by Google Maps

A primeira parada foi na cidadezinha de Waterloo, que fica mais ou menos a 30 Km de Bruxelas. Essa cidade é famosa por ser o local da última batalha de Napoleão Bonaparte e o campo de batalha continua intacto e pode ser visitado. Vou escrever sobre essa visita num post especial, já que em 2015 se comemoram os duzentos anos dessa batalha.
Após Waterloo, segui para Luxemburgo. A estrada é muito bonita, passa por uma parte do parque Natural Regional des Ardennes, uma floresta linda. Nessa região, há aproximadamente 153 Km de Bruxelas, em Bastogne, fica um memorial para os mortos da Segunda Guerra Mundial, que pode ser uma outra opção de parada nesse itinerário. Eu havia feito opção de parar em Waterloo, então segui direto. São 214 Km de Waterloo até Luxemburgo.
Cheguei na cidade de Luxemburgo no final da tarde. Fiquei no hotel Park Inn by Radisson na Avenue de la Gare 45-47. O hotel fica muito próximo da estação de trem e também do centro da cidade - a cidade é pequena gente! É um hotel compacto, com recepção e sala de café da manhã bem pequenos, mas quartos confortáveis.  Um detalhe interessante. Se você vier pela rua, a entrada do hotel é a porta de um elevador, quase dentro de uma loja, que leva à recepção no primeiro andar. Se você está de carro, é impossível estacionar na rua do hotel, porém existe um estacionamento na parte de trás que se comunica com o hotel - tem uma porta com interfone. Passe pelo hotel, vire a primeira rua a direita, Rue Jean Origer e novamente a primeira a direita, Rue du Fort Neipperg, onde à direita está o estacionamento com o mesmo nome.
Foi só chegar ao hotel e sair para conhecer a cidade. A Rue de la Gare é uma rua grande com muitas lojas de comércio. Cheguei num sábado a tarde, então foi por pouco tempo que tivemos o comércio aberto. Caminhando por ela se chega ao Viaduct para então ter a visão da parte mais velha da cidade, que tem uma geografia especial. Luxemburgo tem seus prédios construidos no alto, cercados por muralhas (ainda existem) e com um paredão rochoso e um rio (rio Alzette) lá embaixo, onde existem casinhas de um bairro (o Grund) que parecem ter saído de um conto de fadas.
Vista da parte alta da cidade e do parque na parte baixa
Toda a cidade é limpa, organizada e muito verde!
Iniciamos o passeio pela cidade velha seguindo o paredão de pedra, com a vista do parque abaixo, até a Place de la Constitution onde está o Monument of Remembrance em homenagem aos soldados que lutaram com as Forças Aliadas durante a Segunda Guerra Mundial. Da praça também se tem uma vista linda do parque (Valée de la Pétrusse) e da ponte Adolphe.
Vista a partir da Place de la Constitution

Vista a partir da Place de La Constitution
Aqui na Place de la Constitution existe a entrada de uma casamata - Casamate de la Pétrusse. As casamatas são túneis nos paredões de pedra usados de esconderijo durante a guerra. São quilometros de túneis e vistas lindas. Como já era fim de tarde, optamos por não entrar nas casamates, mas é um passeio bem diferente.
Saindo da praça, do outro lado da avenida está a Catedral de Notre Dame e depois de visitar a igreja, fomos andando para a praça Guilherme II, onde está a prefeitura, para o Palacio Ducal e pelas ruas ao redor.
Fachada do Palácio Ducal - estavam colocando cadeiras ao ar livre para uma sessão de cinema.
Fomos seguindo pela Gran Rue, vimos a Praça das Armas e acabamos jantando pelas proximidades. Como já estava escurecendo, e estávamos bem cansados, optamos por retornar ao hotel, mas com uma parada para ver o Grund, o bairro da cidade baixa, próximo ao rio.
Não sei se foi por ser sábado a tarde, pelo tempo estar chuvoso ou por estarmos já cansados com a viagem no final, mas Luxemburgo não nos empolgou, apesar de bonita. Dava a sensação de uma cidade muito silenciosa, com poucas pessoas... e essa impressão durou até chegarmos próximos ao Grund. Parece que toda a alegria e atividade do sábado estava lá. Gente na rua, bares nas calçadas, música ao vivo. Pena que o cansaço bateu forte e depois de uma volta rápida, voltamos ao hotel.
O Grund visto do alto

O Grund visto de cima
Na manhã seguinte partimos em direção a Reims, França, já como parte do nosso retorno à Paris. Reims fica a 267 Km de Luxemburgo, na região do Champagne. É uma cidade de muita história; foi o local da coroação de inúmeros reis da França, tem uma catedral imensa, linda que vale a pena ser visitada. Chegamos próximo da hora do almoço, deixamos o carro no estacionamento da Place Drouet d´Erlon e almoçamos num dos restaurante dessa Place que na verdade é uma grande e bonita rua de pedestres. Tem vários restaurantes, como a Brasserie Flo, e lojas de fast food além de um comércio bem variado. Seguindo por ela chega-se ao centro velho de Reims.
Rua de pedestres no centro de Reims

Rua de pedestres no centro de Reims

Toda cidade francesa tem um carrosel!
No centro velho passamos pela Église Saint Jacques e chegamos na catedral Notre Dame (Nossa Senhora) de Reims. Igreja gótica, levou quase 300 anos para ser concluída, foi parcialmente destruída durante a Primeira Guerra Mundial, reconstruída e está ainda hoje em pé e imponente!
Catedral Notre Dame de Reims

Detalhe do interior da catedral

Detalhe do interior da catedral
Detalhe do exterior da catedral

Detalhe do interior da catedral
Depois da visita, estrada de novo rumo à Paris e ao final da viagem.
Se você tiver mais tempo para ficar por aqui, seria ótimo, pois próximo a Reims estão as grandes caves de produção de champagne, que possuem visitação e degustação.
Foram mais 143 Km até Paris, chegando a tempo para ver o final do Tour de France. Um maneira ótima de terminar uma viagem idem.

domingo, 15 de novembro de 2015

Pequeno circuito Paris - Bruxelas - Luxemburgo - PARTE 1

Quando se tem pouco tempo para uma viagem, o planejamento é super importante. Ano passado por exemplo, com 6/7 dias apenas disponíveis, escolhi ficar num ponto só e conhecer tudo que fosse possível ali e ao redor. Fui ao Chile, fiquei hospedada em Santiago e alem de conhecer a cidade, fiz passeios de um dia para o Vale de Casablanca, Vale do Colchágua, Viña del Mar e Valparaíso. Contei tudo que vi nessa viagem em dois posts aqui no blog: Chile uma viagem para todos os gostos e Santiago - minha primeira visita ao Chile.
Uma outra opção seria escolher pontos de interesse próximos alcançáveis com um dia de viagem, e também pontos interessantes no meio do caminho, para alguma(s) parada(s) estratégicas(s). Nesse tipo de viagem o mais importante é a preparação. Em julho desse ano viajei para Paris (também já contei aqui no blog: O que ainda se pode dizer sobre Paris?). Com o tempo curto e querendo expandir para outros pontos, escolhi conhecer a Bélgica e como o retorno teria que ser Paris novamente, acrescentei Luxemburgo e fechei um pequeno circuito, que fiz em 6 dias e conto aqui.
Roteiro realizado marcado em azul através do Google Maps
Outro dado importante que tem que ser decidido antes: eu fiz esse roteiro de carro. Se você não quer dirigir e vai fazer uma viagem usando trem, por exemplo, talvez o roteiro tenha que ser outro.
A primeira parte do roteiro era sair de Paris e chegar em Bruxelas, que são aproximadamente 370 Km. Escolhemos fazer a parada estratégica no Castelo de Chantilly. Ele fica a 60 Km de Paris, acessado pela via A1 direção Calais. A viagem é linda e rápida e escolhi fazer essa parada com tão pouco tempo de viagem porque o Castelo é lindo e tem muita coisa para conhecer. A chegada já impressiona, pois próximo ao castelo atravessamos a floresta do Parc Naturel Régional Oise - Pays de France; linda!
Visão externa da chegada ao Château de Chantilly



Existe todo um complexo em torno do castelo, com parques e uma cavalariça muito grande e bonita que abriga o Museu do Cavalo.
Domaine de Chantilly - placa na entrada do castelo, mostrando o tamanho desse domínio, com parques, lago e cavalariça
Chantilly está preservado e montado, ao contrário dos castelos do vale do Loire. Tem um acervo de pinturas antigas excelente que pode ser visto no Museu Condé (uma das familias qe foram proprietárias do castelo), tem uma biblioteca linda, os parques são decorados de forma diferente, e dentro do complexo há dois restaurantes: o La Capitainerie, onde eram as cozinhas do castelo e o Aux Gôuters Campêtres no parque. Em ambos as sobremesas incluem o famoso creme chantily que diz a história foi criado pelo cozinheiro desse castelo François Vatel e levou o nome do lugar.
Quem não quiser almoçar nos restaurantes, mas quiser provar o famoso chantily (por favor não deixe de provar!) pode tomar um sorvete com a iguaria na parte externa, onde várias pessoas fazem pic nic.
Vários turistas, principalmente locais aproveitam as árvores do parque para fazer um delicioso e bucólico picnic




Sorvete com uma bola de chantily em cima - uma delícia!!!
Terminando a visita, de volta a estrada para o destino final - Bruxelas. Daqui até Bruxelas são aproximadamente 320 Km. Minha programação foi sair cedo de Paris para chegar logo em Chantilly, poder visitar tudo, almoçar e sair em seguida para Bruxelas, direto. Se voce achar essa segunda parte muito longa, organize uma segunda parada com pernoite mais próxima, e minha sugestão seria Lille na França (126 Km de Chantilly) ou Ghent já na Bélgica (200 Km de Chantilly), aproveitando a manhã seguinte para conhecer esse local e depois partir para Bruxelas. Essa duas cidades também são opções de parada no meio do caminho, caso não se queira parar em Chantilly.
Cheguei em Bruxelas no final da tarde, com uma pequena parada no caminho para um lanche. Os postos de gasolina das estradas são muito bons, com lanchonete, restaurante, lojas, principalmente na França. Como no verão escurece muito tarde, não é ruim chegar num lugar no final da tarde. Ainda dá para sair e conhecer muita coisa!
Fiquei hospedada no NOVOTEL Tour Noire, que fica na Rue de la Vierge Noire, 32. O hotel é grande, bem localizado, fica a 1 quadra do Boulevard Anspach, na altura do prédio da Bolsa de Bruxelas, que dá acesso às ruazinhas da parte mais velha da cidade e à sua maior atração, a Grand Place. O único ponto de atenção é que o Boulevard Anspach fica fechado para carros durante o mes de julho, o que muda o sentido de trânsito na rua do hotel. Complica um pouquinho a chegada para quem está de carro (GPS sem essa atualização); para quem vai de trem, ele é próximo da estação Midi. Para quem está de carro, tem um estacionamento bem em frente ao hotel.
Continuando com a avaliação do hotel, os quartos são grandes e confortáveis e o café da manhã é excelente! Já falei que valorizo muito esse ítem; adoro tomar café da manhã de hotel! Além de ficar próximo à Grand Place, o hotel fica muito perto da Igreja e praça de Santa Catarina (Place Saint-Catherine), local com muitos restaurantes (todas as opções de comida) e muito animada à noite.
Parte da praça Santa Catarina com seus restaurantes lado a lado


Parte da praça Santa Catarina com suas mesinhas na praça
Fiquei em Bruxelas 3 dias, sendo dois para conhecer a cidade e um dia para ir a Bruges. Voltei a essa cidade encantadora, sobre a qual já falei aqui no blog: Bruges uma surpresa anunciada. A impressão foi a mesma! A cidade continua linda, animada e com passeios a pé e de barco. Além de repetir o que havia feito na visita anterior, desta vez visitei o Historium onde além do museu interativo que conta a história da cidade, tem um bar no primeiro andar com uma varanda com vista privilegiada da praça central Markt.


Vista da praça principal de Bruges a partir do terraço do Historium


O passeio de barco é programa obrigatório!


Tomando um Aperol Spritz

Para descrever as atrações de Bruxelas, vou separá-las em grupos de acordo com a distância em relação ao meu hotel;


1. GRAND PLACE E ARREDORES

Região central e mais antiga de Bruxelas, bem próxima ao meu hotel. Todas as atrações dessa área podem ser alcançadas a pé. O ponto principal é a Grand Place, área do antigo mercado, rodeada de prédios lindos do século XVII. É aqui que ficam a prefeitura, a chamada Casa do Rei, que abriga o Museu de Bruxelas e vários outros prédios, que inicialmente eram guildas (um tipo de sindicato); cada prédio de uma profissão diferente. Normalmente há na fachada uma imagem que remete à profissão que se reunia nele; é uma diversão tentar achá-los e relacioná-los!
Prefeitura


Casa do Rei, atualmente o Museu de Bruxelas
Os prédios lindos que compõe essa tesouro da arquitetura que é a Grand Place





Além de ser o ponto turístico mais importante, também é o maior ponto de encontro de Bruxelas. É muito legal passar aqui a noite e ver vários grupos sentados no chão da praça, conversando e bebendo cerveja, belga obviamente.

Casa do Rei a noite - dificil dizer se ela é mais bonita de noite ou de dia


Grand Place a noite - um grande ponto de encontro!
Falando em cerveja, o Museu da Cerveja fica na Grand Place. Nos bares e restaurantes você pode degustar as infinitas opções de cervejas. Próximo à praça, fica o bar A La Morte Subite (Rue Montagne aux Herbes Potagères,7), um bom lugar para degustar.  
Maneira de tomar a cerveja na Bélgica - essa foi no Le Chaloupe D´Or, na Grand Place
Outra delícia belga, o chocolate, está muito presente por aqui. Além das lojas maiores e mais conhecidas, há várias pequenas lojas de chocolate artesanal, com sabores fantásticos e vitrines tentadoras.
As vitrines são sempre tentadoras!!


Essas são caixas com grandes barras de chocolate e vem com martelinho para ir quebrando e comendo, quebrando e comendo...
A dica é experimentar! Quantos quiser e puder! Eu adorei os sabores da Elisabeth - Rue au Beurre, 43. Espalhados pela região, outra gordice belga: o waffle ou goufre. Com calda de chocolate, com frutas, com chantily... As opções são infinitas. Dieta só na volta da viagem.
Outro símbolo de Bruxelas, o Manequinho (Maneken Pis), também está próximo à Grand Place. É uma pequenina fonte localizada na esquina da Rue de L´Etuve. Voce vai até lá, olha, fotografa e pode voltar. O bom é que existem bons lugares vendendo o groufre pelo caminho.
Estátua do Maneken Pis - pequenino mas famoso!
Na Rue de L´Ecuyer está a gallerie Saint Hubert, um prédio lindo que concentra lojas de luxo.
Galerie Saint Hubert


Arte de rua na Rue de L´Ecuyer
A maior concentração de restaurantes por metro quadrado está bem próxima da Grand Place, nas Rue de Bouchers e Petite Rue de Bouchers. Uma loucura! Ruas estreitas com restaurantes dos dois lados, funcionários quase te puxando para seus respectivos restaurantes e comidas de todos os tipos, predominando os frutos do mar.

2. PALÁCIO REAL E ARREDORES

Essa área é um pouco mais alta e mais "nova". São bairros mais elegantes e com um pouco menos de turistas. A partir da Grand Place, chega-se lá a partir do Mont des Arts uma colina com escadarias, um jardim muito bonito, ladeado pela Biblioteca Real da Bélgica e pelo Palácio do Congresso.
Escadaria do Mont des Arts com a Igreja Saint Jacques-sur-Coudenberg lá em cima


Vista da parte baixa da cidade a partir do Mont des Arts
Lá em cima, além do Palácio Real e seu parque, uma concentração de museus: Museu de Belas Artes, Museu Magritte, Museu de Instrumentos Musicais e outros menores além de muitas galerias. Nessa viagem eu visitei o museu de instrumentos musicais. Um prédio muito lindo e um museu bem completo e interessante.
No entorno dessas áreas, a Igreja gótica de St Michel et St Gudule, o Conservatório Real, o bairro do Grand Sablon e do Petit Sablon, com outra igreja gótica linda, a Igreja Notre Dame du Sablon e o lindíssimo jardim du petit Sablon de inspiração francesa e por fim o Palácio da Justiça com uma praça de onde se tem também uma linda vista da cidade baixa.
Descendo o Mont des Arts de volta para a região da Grand Place, vi o Carillon, um relógio com figuras que se movimentam, mas não se movimentaram para mim...
Carillon du Mont des Arts
Prepare-se para caminhar, mas vale a pena!

3. REGIÃO DO PARQUE DO CINQUENTENÁRIO
Em frances Parc du Cinquetenaire, em holandes Jubelpark, uma área verde linda, um pouco mais afastada do centro (lembrem que Bruxelas é uma cidade relativamente pequena), e que abriga um arco triunfal construído em 1905 para substituir outro encomendado em 1980 pelo rei Leopoldo II em comemoração aos 50 anos de independência da Bélgica.

Bem próximo do arco, está o Autoworld, um museu sobre carros, que tem exemplares desde os primeiro modelos Ford até carros ultramodernos, passando por exemplares usados nas guerras e uma enorme coleção de carros populares. Bem interessante!
Detalhe do Autoworld
Ainda dentro do parque estão o Museu Real de História e o Museu Real do Exercito e História Militar.
Bem próximo ao parque estão os prédios oficiais da União Européia.

4. ATOMIUM
Construído de forma temporária para a exposição mundial de 1958, tornou-se permanente e um símbolo da cidade de Bruxelas. Situado num parque verde lindo, fora da cidade, mas facilmente acessável de metrô ou por aqueles ônibus de dois andares de turismo que passam por aqui.
Vista externa do Atomium



Ele pode ser visitado por fora, é lindo de ver, ou pode ser visitado por dentro, mediante ingresso. Você pode passear pelos tubos e esferas, ter uma vista panorâmica da região e até comer num restaurante panorâmico.
Vista panorâmica a partir do Atomium


Bruxelas vista a partir do Atomium


Vendo o próprio Atomium de cima
Bem ao lado do Atomium, existe um complexo de entretenimento com um parque aquátido e a Mini Europa, um parque onde os prédios e monumentos mais bonitos e representativos da Europa estão aqui numa escala menor. Passeio interessante, principalmente se você está viajando com crianças.
Mini Europa vista a partir do Atomium


Passeio pela Mini Europa


Grans Place representada na Mini Europa com seu tapete de flores que é uma atração a mais na praça e ocorre no verão a cada dois anos


Veneza representada na Mini Europa
E depois disso tudo, foi num dia chuvoso que deixei Bruxelas em direção a Waterloo e Luzemburgo. Como esse post já está bem grande, a segunda parte desse roteiro vou descrever em separado. A visita a Waterloo também.

Um último detalhe: não esqueça de visitar, nem que seja só para olhar, uma loja de bordado em Bruxelas ou Bruges. É um trabalho manual lindíssimo, característico dessa região, e mesmo que não vá comprar, não deixe de apreciar. Eu adorei os trabalhos da Rubbrecht, na Grand Place,23. Se quiser ter uma idéa do que estou falando, visite www.enjoylace.com.