sexta-feira, 19 de dezembro de 2014

Chile: uma viagem para todos os gostos!

Visitei o Chile em outubro de 2014 com o firme propósito de visitar vinícolas, entender mais sobre o plantio e processo de vinificação e principalmente degustar os vinhos chilenos. 
Como estava viajando sozinha, tive uma super ajuda de uma agencia de turismo. A Sousas Tour foi fantástica! Eles me deram todo o suporte, e foram essenciais para organizar os passeios e agendar as visitas. Quem for ao Chile pode contar com eles para translados, passeios e city tour. Os guias são especializados para turismo de brasileiros - https://www.facebook.com/SousasTourOperator

Existem várias regiões vinícolas próximas a Santiago - vale do Maipo, vale de Casablanca, vale de Colchágua.
http://alemdovinho.com/tag/vinhos-do-chile/
Em cada uma das regiões várias vinícolas podem ser visitadas.
A maioria não é muito grande, são chamadas "vinícolas boutique", pequenas, visando a qualidade do processo de vinificação.
Todas tem visitas aos vinhedos e/ou vinícolas, mas sempre é necessário agendamento. A maioria tem também outras atrações para o turista: bistrô, restaurante, teleférico...
Para visitas às vinícolas do vale de Colchágua e de Casablanca, principalmente para o primeiro pela distância, o ideal é reservar o dia todo, e visitar mais de uma vinícola/dia.
Na época em que visitei esses vinhedos, as parreiras estavam com as folhas bem verdes e com os cachinhos de uva minúsculos! A época ideal para ver as uvas e a colheita é a partir de março.


VALE DE MAIPO
Onde estão os vinhedos mais antigos e mais tradicionais. Também é a região mais próxima a Santiago. A maioria das vinícolas aqui pode ser visitada em meio período, manhã ou tarde. Normalmente as visitas tem hora marcada (isso vale para TODAS as vinícolas!): as 10h da manhã e as 15h da tarde.
VINÍCOLA UNDURRAGA - www.undurraga.cl
Bem próxima a Santiago (50 Km), seu fundador Francisco Undurraga, foi um dos pioneiros da viticultura no Chile. Ela está instalada num casarão lindo, estilo colonial espanhol, com um jardim incrível.
Viña Undurraga
O tour mostra os jardins e uma parte dos vinhedos - quando fui eles estavam preparando a terra e trocando as mudas, então só vi terra!
O interessante foi um "jardim" com os vários tipos de uva para vermos as diferenças. Se identifica a variedade da uva pelo cacho mas também pela folha e tamanho da parreira.
A visita do local de produção e estocagem do vinho foi bem legal. Acho que foi a melhor explicação sobre o processo de vinificação.
A vinícola possui ainda um mini museu sobe a cultura mapuche (indígenas que viviam na região). 
A degustação é feita numa varanda, com vista para o pátio, o que torna a experiência ainda mais agradável. Foi a única degustação que fiz que incluiu um vinho late harvest (colheita tardia), aquele mais doce para harmonizar com sobremesas.
Tim-tim!
Dá para fazer esse passeio numa manhã.

VINÍCOLA CONCHA Y TORO - www.conchaytoro.com
Fica a mais ou menos 35 minutos de Santiago. É a maior, a que iniciou o esquema de visitação para o público. É a grande responsável por tornar os vinhos chilenos conhecidos internacionalmente. O ônus da fama é que as visitas sempre tem muita gente e são mais rápidas. 
De qualquer maneira, o lugar é lindo, tem uma loja bem legal e o ponto alto da visita é saber o porquê do nome Casillero del Diablo. Só não posso contar para não estragar a surpresa!

Conhecendo o Casillero del Diablo
Além dessas duas, no vale do Maipo é possível visitar:
COUSIÑO MACUL: uma vinha histórica que fica a 20 minutos de taxi de Las Condes. É a mais antiga.
SANTA CAROLINA: que tem os vinhos mais conhecidos no Brasil.
ALMAVIVA: uma parceria da Concha y Toro com vinhos premiados.
DE MARTINO: onde o tour engloba uma experiência de fazer seu próprio vinho. Já provei vários vinhos deles aqui no Brasil e são todos caprichados.
Não dá para citar todas. Existem inúmeras!

VALE DE COLCHÁGUA
De todas, essa é a região mais afastada de Santiago. É uma região linda, as vinícolas são ótimas, mas o passeio de um dia (ida e volta para Santiago no mesmo dia), é cansativo pelo tempo de deslocamento.
Chegando ao vale de Colchágua
Existem opções de estadia no próprio vale, na cidade de Santa Cruz ou nas vinícolas, como na Lapostolle.
A viagem dura mais ou menos 2 horas. São 178 Km até o vale do Apalta (parte da região de Colchágua), onde está a VINÍCOLA MONTES (www.monteswines.com). A primeira visão já nos conquista: além da extensão dos vinhedos, o prédio da vinícola é um charme! Observei que esse apuro com a arquitetura é um ponto comum a todas as vinícolas que visitei independente do estilo.
Viña Montes
O prédio tem um pátio, um bistrô - Alfredo, um salão de degustação/bar no segundo andar e "disfarçada" atrás, toda a estrutura de produção de vinho.
A visita começa com passeio pelos vinhedos. Aqui foi onde eu realmente passei por entre as parreiras, pois estava num carro aberto, subindo a colina até um mirante - onde é possível fazer almoços e degustação. A vinícola tem também uma reserva de mata nativa. Lá de cima é possível apreciar o vale e entender melhor à estrutura da vinícola. 

As rosas (como na foto de baixo à esquerda) são tradicionalíssimas em vinhedos. Diz a lenda que elas servem como alerta de pragas.
Retornando, vem a segunda parte do passeio, com visita à fábrica e adega, e o gran finale com a degustação no salão envidraçado no segundo andar, com uma vista linda dos vinhedos. Show! 
Como todo o vale do Colchágua a especialidade aqui são os vinhos tintos. Provar na Montes o Outlander e o Purple Angel foi muito bom!

A visita termina por volta de meio-dia, e se tem um tempo livre para almoço e deslocamento até a próxima vinícola onde o tour começa por volta de 15h.
Como na Montes há um bistrô que serve refeições, você pode optar por comer aqui, na varanda, prolongando a apreciação desses vinhedos.
Outra opção é seguir até a cidade de Santa Cruz e almoçar por lá. Há um hotel na cidade, bem na praça (pode inclusive ser uma opção de estadia), com um restaurante muito bom de comida tradicional chilena.
A segunda visita do dia foi à VINÍCOLA SANTA CRUZ (www.vinasantacruz.cl).
Um pouco maior, mais antiga e tradicional. Nessa vinícola não há um tour pelos vinhedos - são extensos! Eles mostram o processo de vinificação e a degustação é feita na adega. Para uma degustação a tarde, nessa época de muito calor, foi uma opção excelente!
O diferencial dessa vinícola é ter um teleférico que além de proporcionar uma vista linda da região, te leva a um mini museu a céu aberto, com reproduções do modo de vida das tribos indígenas que formam a base do povo chileno: mapuche, rapa-nui e aymara.

Além dessas duas vinícolas, nessa região existem outras que podem e valem a pena ser visitadas.
VIU MANENT: tradicional, dizem ter a possibilidade de conhecer os vinhedos de charrete, um passeio muito agradável.
LAPOSTOLLE: essa vinícola também tem uma pousada, com poucos quartos. Para os hóspedes também tem jantar harmonizado. Além de ser uma experiência incrível, pode ser uma ótima opção, para não fazer esse passeio indo e voltando de Santiago num mesmo dia.
A volta para Santiago é longa e a chegada coincide com o horário do "rush" então prepare-se para uma viagem cansativa!

VALE DE CASABLANCA
Vale situado próximo a Santiago (70 Km), no caminho para Viña del Mar, com terroir propício ao cultivo de uvas para produção de vinho branco.
A viagem até o vale é tranquila, estrada boa, paisagem linda.
A primeira vinícola que visitei no vale foi a EMILIANA (www.emiliana.cl). Linda! A sede é muito bonita e os vinhedos são uma graça. 
Nesse local a EMILIANA não tem produção de vinho nem estocagem. Aqui ficam os vinhedos e a degustação. Esse detalhe não faz a menor falta, pois o ponto alto é a visita aos vinhedos e o entendimento de todo o processo de plantio de uvas de forma orgânica. Os guias são entusiastas e explicam tudo detalhadamente. Os vinhedos são lindos (já repeti essa palavra várias vezes!).

As vinhas se alternam com canteiros de flores, há canteiros de ervas aromáticas, há oliveiras circundando os vinhedos ( a Emiliana também produz azeite), além de apicultura, com a produção de um mel delicioso. Comprei e já experimentei. As flores ajudam a atrair as abelhas e joaninhas que atuam no controle de pragas. Essa função é exercida também por galinhas e galinhas d'angola que ciscam livres pelos vinhedos (com exceção da época em que já há frutos).

É possível agendar para fazer um tour maior de bicicleta. Um acessório mais que simplesmente estético aqui é um chapéu.
O bar para degustação tem vista para os vinhedos. Foi uma manhã maravilhosa!

Ia me esquecendo: podemos conhecer a alpaca, prima da llama, que tem a função de produzir esterco natural para os vinhedos.

Depois dessa manhã incrível, parti para a próxima vinícola, a CASAS DEL BOSQUE (www.casasdelbosque.cl). Fui direto, porque a maior atração dessa vinícola é o restaurante Tanino ( de novo a recomendação de fazer reserva). É uma vinícola bonita, com bons vinhos, mas com tour e degustação rápidos (mesmo a premium), feitos após um almoço harmonizado excelente!
Vinicola Casas del Bosque. Esse grandes ventiladores que parecem com geradores de energia eólica na verdade espalham ar quente na época de geadas.
 


Tanino - restaurante da Vinicola Casas del Bosque
Há várias outras vinícolas no vale que podem ser visitadas:
VERAMONTE
INDOMITA: que já teve seus brancos premiados e abriga o restaurante do chef Oscar Tapia.
CASA MARIN: com um terroir único, distante somente 5 Km do mar, com vinhos muito elaborados. Única vinícola com proprietariA.

Disse desde o início que o meu objetivo ao ir ao Chile era conhecer vinícolas. Cheguei ao fim da viagem com a consciência de que preciso voltar muitas vezes; foi só o começo. Ainda tem muitas vinícolas para conhecer e muito vinho para tomar! Tim tim!!!


sábado, 13 de dezembro de 2014

Santiago: minha primeira visita ao Chile e não me decepcionei!

     Com pouco tempo para viajar, precisava de um lugar próximo e... escolhi o Chile! Lembrei também que não conheço nenhuma pessoa que tenha ido ao Chile e não tenha gostado. Isso reforçou minha decisão. São 4h de viagem saindo de São Paulo, sem fuso horário (agora com o horário de verão fica com 1 hora a menos), perfeito! Montei um roteiro para conhecer Santiago e as vinícolas ao seu redor e lá fui eu!
     A viagem começou ainda dentro do avião, com a visão das cordilheiras! O visual lindo foi um presságio do que estava por vir.
Aqui a viagem realmente começa!
     Santiago é uma cidade bonita. A cordilheira sempre ao fundo torna o visual único. Fui em outubro, então a neve estava restrita aos picos; no inverno deve ser muito mais lindo. Nessa epóca de primavera/verão, por conta da dificuldade de dispersão, a poluição nao se dissipa, por vezes encobre a cordilheira e deixa a cidade mais cinza.
     A grande Santiago é formada por várias regiões autônomas, tem quase 7 milhões de habitantes. Essa regiões são autônomas mas interligadas por uma grande avenida que mesmo mudando de nome - Providencia, Vitacura - dá uma continuidade à cidade. Para mim, Santiago parece São Paulo em tamanho reduzido, por conta da mistura de história e modernidade, além de uma vida cultural e noturna intensas.
      O primeiro passo de uma viagem é sempre escolher onde ficar. Em Santiago, os locais mais procurados são o centro, onde estão concentrados a maioria dos pontos de interesse e museus, o bairro de Providencia, onde estão lojas e restaurantes, a região do Parque Arauco, um grande shopping, mas um pouco afastada do centro. Eu fiquei no Hotel Radisson Plaza Santiago (Av Vitacura, 2610), em Las Condes, bem próximo à Providencia. Essa parte do bairro é conhecida como Sanhattan - mistura de Santiago e Manhattan, pois é a nova zona hoteleira e financeira de Santiago. Eu gostei de ficar nessa região; ao lado do hotel tem um shopping ótimo, o Costanera Center, a avenida Providencia está a um passo e aqui pertinho está também uma rua de restaurantes e casas de chá que parece um boulevard frances: a Isidora Goyenechea.
Las Condes
     Conhecer os pontos turísticos de Santiago é super fácil! As atrações do Centro Histórico podem ser visitadas a pé e para chegar ao centro você pode usar o metrô.

     O ponto central, o coração de Santiago é a Plaza de Armas. Aqui estão a Catedral Metropolitana, a prefeitura, o Correio Central, a casa Colorada e o Museu Histórico Nacional.
Edificios da Plaza de Armas
      A arquitetura da praça é bonita mas não pude apreciar devidamente pois estava tudo em obras! 
Nas imediações encontram-se o antigo prédio do Congresso Nacional (que agora é em Valparaíso), o prédio da antiga Alfandega e o Museu de Arte Pré Colombiana. O prédio do Congresso é muito bonito (está na foto abaixo), e o Museu de Arte é muito interessante!
     Da Plaza de Armas pode-se chegar ao Mercado Central: edifício em estilo neoclássico com várias bancas de produtos, principalmente peixes e frutos do mar. O prédio tem no centro vários restaurantes (marisqueiras) onde se pode provar vários pratos típicos. Atenção: não é barato, e há uma "disputa" as vezes opressiva dos garçons pela sua preferencia. Mas, se voce quiser provar a Centolla, o caranguejo gigante, aqui é o lugar! Só lembre que é enorme e serve várias pessoas.
Mercado Central
Bancas de peixes e frutos do mar no Mercado Central; abaixo a direita a área central dos restaurantes

A famosa Centolla
      Outro ponto importante para se conhecer é a Plaza Constitución onde fica o Palacio La Moneda, sede do governo chileno. Na praça está uma estátua de Salvador Allende, presidente do Chile deposto pelo golpe militar de 1973.
Plaza de la Constitución com o Palacio de la Moneda ao fundo
 

     Para encerrar a visita do centro histórico, falta visitar o Cerro Santa Lucia, local onde a cidade de Santiago foi fundada. Tem uma entrada imponente e uma escadaria de respeito para chegar até a parte mais alta, o Castillo Hidalgo, de onde se pode ver a cidade. 
Cerro Santa Lucia
    Bem próximo ao cerro, está o bairro de Lastarria, com a rua de mesmo nome, onde estão galerias, museus e restaurantes. Nesse bairro está o Museu de Artes Visuais e o Museu Arqueológico de Santiago. 

     Todos esses locais do Centro Histórico estão a uns 10-15 min a pé um do outro; então, com disposição, dá para fazer tudo a pé. Caso não queira ou o tempo não permita, há estações de metrô próximas de todos eles. Voce pode também fazer um citytour com as agencias de turismo ou fazer o trajeto naqueles ônibus de 2 andares (Turistik - Hop on/Hop off - $20.000 pesos/pessoa).
     Esse passeio vai lhe ocupar grande parte do dia, principalmente se voce for visitar um dos museus que citei e for almoçar no Mercado Central. Aproveite o resto do dia para conhecer um dos bons shoppings de Santiago (Parque Arauco, Costanera Center) e para jantar num restaurante legal. Há muitos e variados e no final desse post falo sobre eles.

     Num segundo dia, se programe para conhecer o bairro de Bellavista e o Cerro San Cristóbal.
Para chegar ao bairro, eu fiz grande parte do trajeto a pé, descendo a Avenida Providencia tranquilamente, aproveitando para ver o movimento urbano, as lojas de comercio, até a Plaza Baquedano. Se não quiser andar muito, venha de metro até aqui (estação Baquedano); daqui para a frente é a pé mesmo!
Passeando pela avenida Providencia - a rede Castaño é um bom lugar para um café da manhã e para comer as famosas empanadas!
Passeando por Providencia
     A Plaza Baquedano fica na margem do rio Mapocho, que corta Santiago. O Museu de Nacional de Belas Artes fica perto da praça. 
Plaza Baquedano
Fachada do Museu de Belas Artes
      O rio Mapocho está canalizado mas a velocidade com que a água passa é de assustar!
Rio Mapocho
     Atravessando o rio Mapocho chegamos ao bairro Bellavista. Ruas tranquilas, apesar do grande afluxo de turistas.

    Aqui está o cerro San Cristóbal , o segundo ponto mais alto de Santiago com 880m. No cerro está o Parque Metropolitano de Santiago, com uma ciclovia e zoológico. Há também o observatório Astronômico da Universidade Católica e o Santuário da Imaculada Conceição. No topo há uma grande imagem da Virgem Maria que pode ser vista de vários pontos da cidade. O charme aqui é subir pelo funicular . A vista da cidade e das Cordilheiras é bonita, mas depende do dia, pois a poluição pode encobrir tudo. 




     Bem próximo a entrada do Parque, virando a esquerda está uma das casas do escritor Pablo Neruda transformada em museu, a chamada La Chascona (www.fundacionneruda.org/es/la-chascona/informacion-visita).
Mapa mostrando a distancia entre o funicular na entrada do parque Metropolitano e La Chascona
     Neruda comprou essa casa para sua amante e depois terceira esposa Matilde Urrutia, que tinha cabelos crespos e ruivos e que ele carinhosamente chamava Chascona que significa descabelada.
A casa tem uma arquitetura peculiar, os ambientes foram todos recriados e abriga também vários coleções de objetos do escritor. É interessante visitar e entender um pouco a essencia de Neruda e consequentemente dos chilenos. Não é mais necessário reservar horário - a casa é pequena e não pode haver superlotação. A visita agora é feita com aqueles audioguias, disponíveis em espanhol, ingles, frances, alemão e portugues, já que 70% do turismo chileno é de brasileiros.
La Chascona - o interior não pode ser fotografado...
     Saindo da casa, você está pronto para desfrutar o que mais atrai os turistas para esse bairro: a rua Constitucion e o pátio Bellavista. O pátio é um shopping aberto com lojas, restaurantes, música ao vivo, enfim, tudo que um turista pode querer num lugar só. Aqui voce pode comprar peças de artesanato em madeira e, loucura para a mulherada, bijouterias de prata e lapislázuli (extraida somente no Chile e Afeganistão). Lugar ideal para um fim de tarde. Aqui dentro tem também agencias de turismo para agendar passeios.
Uma das entradas do pátio é na rua Costitucion, rua com altíssima concentração de restaurantes e bares.
Patio Bellavista - uma das entradas
Os ombrelones dão um charme especial à rua Costitucion


Os restaurantes de Santiago merecem uma nota especial, são muitos, com comida de qualidade, principalmente em se tratando de frutos do mar. Como alem de conhecer a cidade, Santiago é o ponto de partida para passeios para vinícolas, para Viña de Mar e Valparaíso, para o Vale Nevado, tem muito tempo para experimentar cada dia um deles. Falando em preços, não espere pechincha, mas também não se preocupe com nenhuma exorbitancia.
Uma dica importante: principalmente para o jantar, FAÇA RESERVA! Além de muito movimento, aqui não é Brasil, terra do jeitinho. Para evitar aborrecimentos e decepções, faça reserva.
Aqui vai uma lista de sugestões. Começo com os restaurantes da rua Constitucion, em Bellavista e sigo com os outros bairros.
Restaurante da rua Constitucion

COMO AGUA PARA CHOCOLATE: Rua Constitucion, 88 - Bellavista. Segundo os chilenos o restaurante preferido dos brasileiros.
AZUL PROFUNDO: Rua Constitucion, 111 - Bellavista. Decoração linda, atmosfera agradável. O salmão com risoto de quinoa foi o melhor prato que comi nessa viagem!
Dá até saudade dessa comida!
GALINDO: Rua Dardignac (esquina com Constitucion), 98 - Bellavista. Bem mais simples, barato, ideal para almoço. Cuidado com o tamanho dos pratos. A porção é enorme!
BARANDIARAN: Pátio Bellavista - Bellavista. Restaurante de comida peruana. Tem outro endereço em Providencia - Rua Manoel Montt, 315.
RESTAURANTE GIRATÓRIO: Av Nueva Providencia, 2250 - 16 andar - Providencia. Esse restaurante está sempre lotado! Aqui sem reserva, difícil. A comida é gostosa, mas a atração é o visual da cidade e das Cordilheiras em 360 graus. Tente saber que horas anoitece na época que for e marque sua reserva para pegar o anoitecer lá. Show!
Vendo a Cordilheira ao entardecer no restaurante Giratório
ASTRID & GASTON: Rua Antonio Bellet, 201 - Providencia. Outro restaurante de comida peruana.
AQUI ESTÁ COCO: Calle la Concepcion, 236 - Providencia. Lugar lindo, chic! Decoração super diferente. A comida é boa, mas não excepcional. O serviço foi ótimo.
MESTIZO: Av Bicentenário, 4050 - Vitacura. Não fui nesse mas recebi a dica de pessoas que encontrei na viagem. Alem da boa comida ele fica dentro do Parque Bicentenário então o visual é ideal para um almoço.

Outra boa opção são os bares/restaurantes de vinho - locais onde o foco é a degustação e a harmonização.
BOCANARIZ: Rua José Victorino Lastarria, 276 - Lastarria.
MIGUEL TORRES: Av Isidora Goyenechea, 2874 - Las Condes

Como eu disse no começo, meu objetivo nessa viagem era conhecer as vinícolas. Visitei várias e vou contar tudo num próximo post. 
Quanto à cidade de Santiago, realmente voltei super bem impressionada e com uma lista de coisas a fazer numa nova visita!